sábado, 16 de janeiro de 2010

Quando o sujeito diz que não é maluco, ou não é bêbado, ou qualquer outra coisa, é porque ele é. Quem não é, não diz que não é. Não precisa reafirmar para os outros que não é.
Quando alguém diz que não é, especialmente de maneira enfática, está menos querendo convencer os outros, do que enganar a si mesmo.
Como diz um personagem de um razoável qudro de um programa de TV: Se tá, tá; se num tá, num tá. Não tem que acrescentar, afirmar, reafirmar, explicar, convencer, justificar, nem nada.
Na política, é o que mais ocorre. Explico: dizer que não fez, que não é. Quem já ouviu o Pedro Simon ou o Aloízio Mercadante dizerem não fiz, não roubei, não participei?
  • Leituras recomendadas: Canto de Ossanha (Powell, de Moraes).

Um comentário:

Zaphod disse...

Adorei de Moraes!