Quando alguém diz que não é, especialmente de maneira enfática, está menos querendo convencer os outros, do que enganar a si mesmo.
Como diz um personagem de um razoável qudro de um programa de TV: Se tá, tá; se num tá, num tá. Não tem que acrescentar, afirmar, reafirmar, explicar, convencer, justificar, nem nada.
Na política, é o que mais ocorre. Explico: dizer que não fez, que não é. Quem já ouviu o Pedro Simon ou o Aloízio Mercadante dizerem não fiz, não roubei, não participei?
- Leituras recomendadas: Canto de Ossanha (Powell, de Moraes).
Um comentário:
Adorei de Moraes!
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